O desejo sempre à espreita
empurra-nos aos olhos
suas cores supostas,
abrindo-nos suas costas.
Queremos pô-lo a correr,
mas pesa sua prosa.
Regozijamo-nos em
suas curvas oleosas.
Ele vem e rouba-nos vontades,
verdades de alfarrábios,
derramando o vinho
sobre nossos lábios.
Folgando nos sentidos,
marca com sentenças
remoinhos nas praias
a que a paixão nos vença.
Quando o desejo elevou-se
no cômoro das deusas
serviam paixão nas tábuas
dos desmandamentos.
empurra-nos aos olhos
suas cores supostas,
abrindo-nos suas costas.
Queremos pô-lo a correr,
mas pesa sua prosa.
Regozijamo-nos em
suas curvas oleosas.
Ele vem e rouba-nos vontades,
verdades de alfarrábios,
derramando o vinho
sobre nossos lábios.
Folgando nos sentidos,
marca com sentenças
remoinhos nas praias
a que a paixão nos vença.
Quando o desejo elevou-se
no cômoro das deusas
serviam paixão nas tábuas
dos desmandamentos.
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