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CUBATÃO NEM SEMPRE

Aqui nem sempre há mortos céus
ou infernos vivos para Prometeu.
Nem sempre um "daimon" esfarrapado de costas apaga
as brasas da boca próxima
cheia de formigas e cocaína.
A vítima: aquela senhora bem alta
que nem sempre vem aqui e
que fumava basálticas rochas
pagando pedras com a alma.
Um anjo de costas chupa um osso espedaçado por angústias e põe sua própria noite na latinha, nem sempre.
Cubatão nem sempre é assim.

Na Fabril, há casas que falam coisas azuis.
Na Light, há jardins que falam a língua inglesa.
Há potes de ouro ao final do Arco-Íris.

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