Recordo-me, primeira namorada,
a tua negra face de angolana,
os teus olhos de luar enevoado,
onde imagens de luz se acantonavam.
Recordo-me aquele amarfanho
Nos lençóis das moitas, pinicáveis.
Recordo-me do andar equilibrado,
o modo de agachar-te: roupa justa,
custodiando o ardente céu do sexo,
molemente, ´pondo sátiros no arbusto.
Se eu tivesse o violão de Manoelito
Estarias em apuros, Deusa Núbia.
a tua negra face de angolana,
os teus olhos de luar enevoado,
onde imagens de luz se acantonavam.
Recordo-me aquele amarfanho
Nos lençóis das moitas, pinicáveis.
Recordo-me do andar equilibrado,
o modo de agachar-te: roupa justa,
custodiando o ardente céu do sexo,
molemente, ´pondo sátiros no arbusto.
Se eu tivesse o violão de Manoelito
Estarias em apuros, Deusa Núbia.
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