Diz a alma: amanhã é outro dia.
Outro começo. Outro fim de mundo.
Todos sabem, pelo menos a maioria.
Se perdermos o amanhã?
As perguntas são simples. Sempre serão simples.
O poema é simples porque pergunta.
O poeta a mesma coisa. Porque é o poema.
É simples porque tem a pele verbal inquieta.
Eu tenho uma pele que parece simples. Sangra seiva.
Foi com minha pele que defendi a indefensável morte.
Que professei religiões que justificavam meus culhões.
Que professei religiões que justificavam acima dos meus culhões.
É com a pele da mente que escrevo de mil formas.
Mente a alma. A alma me é ente. Mente?
Outro começo. Outro fim de mundo.
Todos sabem, pelo menos a maioria.
Se perdermos o amanhã?
As perguntas são simples. Sempre serão simples.
O poema é simples porque pergunta.
O poeta a mesma coisa. Porque é o poema.
É simples porque tem a pele verbal inquieta.
Eu tenho uma pele que parece simples. Sangra seiva.
Foi com minha pele que defendi a indefensável morte.
Que professei religiões que justificavam meus culhões.
Que professei religiões que justificavam acima dos meus culhões.
É com a pele da mente que escrevo de mil formas.
Mente a alma. A alma me é ente. Mente?
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