Quando chegarmos à velhice,
ainda deitar-me em ti,
em decúbito, sem caduquice,
a que o fluxo súbito da Morte no umbral
beba em nossas árvores orvalhadas
líquidos desejos de Vida.
Sei que podemos mas não devemos
perder o último raio de luz,
nem pôr de lado ainda nossa cruz.
Na reflexão de instantes, podemos
restaurar tremores corporais,
orarmos em amor de leite ,
deslizando gestos em tato máximo,
ventres e seios apoiando estrelas,
antes que o orvalho seque
a folha amarelando
ainda deitar-me em ti,
em decúbito, sem caduquice,
a que o fluxo súbito da Morte no umbral
beba em nossas árvores orvalhadas
líquidos desejos de Vida.
Sei que podemos mas não devemos
perder o último raio de luz,
nem pôr de lado ainda nossa cruz.
Na reflexão de instantes, podemos
restaurar tremores corporais,
orarmos em amor de leite ,
deslizando gestos em tato máximo,
ventres e seios apoiando estrelas,
antes que o orvalho seque
a folha amarelando
Comentários