Um anjo da guarda urra durante trovões.
Talvez o meu, cansado de espremer o pus da alma.
Descrente até que chegue a noite que se aproxima.
Anjos sangrando fazem chuvas ácidas.
Só enxergo rubis caindo.
Tendo um olho canino,
o anjo que urra se fere
com pedaços da via láctea,
enquanto uma mãezinha
joga bebês pelo muro do universo.
Talvez o meu, cansado de espremer o pus da alma.
Descrente até que chegue a noite que se aproxima.
Anjos sangrando fazem chuvas ácidas.
Só enxergo rubis caindo.
Tendo um olho canino,
o anjo que urra se fere
com pedaços da via láctea,
enquanto uma mãezinha
joga bebês pelo muro do universo.
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