Sem a voz de fora.
Quando os seres falam por dentro
O rio flui mais limpo,
Arrotando peixes/diamante
E pondo no eixo seres em curvatura.
Ontem, o ser, presa de um castelo,
Se cegava no por-fora.
Por dentro, dá pra ouvir a voz dela.
E de seus saltos nas sebes,
E de seus cálices colorindo,
Fluindo, em silêncio.
Vejo um barco de inteirezas
No rio carinhoso de dentro.
Não sabe pra onde vai.
Onde está.
Não sabe se é.
Só flui.
Molha o interior no bafo do poema...
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