Naquele banco de praça, a magrelinha era uma evidência fóssil.
Ela era um dinossauro naquele banco de praça.
Entre tantos gêneros e espécies, ela tava lá, insistindo em dar sorrisinhos aos transeuntes.
Sua roupa assemelhava escamas.
Com menos armadura óssea que o desejável. E angústia.
Ficara submersa em poeira muito tempo. Foi quando adquiriu estruturas como chifres ou cristas nos ossos.
Está ali, naquele banco, em gesto fixo, corpo teso, de flores seu sorrisinho, a se espalhar no entorno.
Ela era um dinossauro naquele banco de praça.
Entre tantos gêneros e espécies, ela tava lá, insistindo em dar sorrisinhos aos transeuntes.
Sua roupa assemelhava escamas.
Com menos armadura óssea que o desejável. E angústia.
Ficara submersa em poeira muito tempo. Foi quando adquiriu estruturas como chifres ou cristas nos ossos.
Está ali, naquele banco, em gesto fixo, corpo teso, de flores seu sorrisinho, a se espalhar no entorno.
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