Um dia, em samba de roda,
Meu sonho apalavrou.
Um pega de pôr palavras
No papel, letra fervente,
Morena em samba dançava,
Morenando, morenente!
E nós de carne explodindo:
Macacos na roda armada
Pela morena - infinito.
Mais a morena bulia,
E rodava, nossos medos
Mil desejos no pavio!
O poema - fogo a dançar!
A morena, em seus giros,
Encostou bem no edredom
Que a noite fez, sem pio,
E o sol caiu no terreiro
Antes do tempo! Já se viu?
Cês querendo, até eu fico
A noite inteira na dança
Se pôr guizo nos quadris
Da morena, que, no samba
Me guiará o ser gris!
Meu sonho apalavrou.
Um pega de pôr palavras
No papel, letra fervente,
Morena em samba dançava,
Morenando, morenente!
E nós de carne explodindo:
Macacos na roda armada
Pela morena - infinito.
Mais a morena bulia,
E rodava, nossos medos
Mil desejos no pavio!
O poema - fogo a dançar!
A morena, em seus giros,
Encostou bem no edredom
Que a noite fez, sem pio,
E o sol caiu no terreiro
Antes do tempo! Já se viu?
Cês querendo, até eu fico
A noite inteira na dança
Se pôr guizo nos quadris
Da morena, que, no samba
Me guiará o ser gris!
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