O homem? Pó de cocaína
Junto ao narigão do demo,
Que cutuca o mundo e geme
Despertando céus efêmeros.
O homem guarda esperanças
Contra verdades que empestam.
E inventa passos, danças,
Com a ânsia que o atesta.
O homem mede o ser em desmedida,
E querendo mais possuir se faz feroz,
Quanto mais possui mais excita
Vontades de ter sempre maior voz.
Somente a obra em paradoxo
Levanta a humana alma arriada,
Mas na vastidão plena do Cosmos
Sempre será pó, brisa, mais nada.
Junto ao narigão do demo,
Que cutuca o mundo e geme
Despertando céus efêmeros.
O homem guarda esperanças
Contra verdades que empestam.
E inventa passos, danças,
Com a ânsia que o atesta.
O homem mede o ser em desmedida,
E querendo mais possuir se faz feroz,
Quanto mais possui mais excita
Vontades de ter sempre maior voz.
Somente a obra em paradoxo
Levanta a humana alma arriada,
Mas na vastidão plena do Cosmos
Sempre será pó, brisa, mais nada.
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