O General brada e senta-se à mesa.
Saliva ele e, como o outro, ama o cavalo?
Tirou zero na aula da infância.
Nem sente os hematomas à sua volta.
Nem sabe o General que foi outrora o Brasil Pra Cova.
As vistas grossas embalam gorilas com amor(te).
O General brada, educado como os restos no canto do pires.
Não sente o cheiro dos jardins mudados.
Sente-se abençoado em suas botas.
O copinho de café quente que tomará amanhã em cima do canhão de brinquedo que imagina ter na sala.
Anseia por banhar a consciência.
O General nasceu puro mas sujou a consciência
Naquele Polícia-Ladrão.
Hoje, o cemitério se chama: o
General Saliva Salva!
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