Um mendigo....
Que ardente apelo o
Faz ter dor por dentro?
Seu bafo deforma ou
Senta diferente?
Nas tetas da rua
As marcas de dente
São dele, são tuas
E de toda gente.
Em volta, monstros com pneus.
Um homem atravessa na faixa.
Com o que sobra, o asfalto.
De tanto mover os pés,
Quando grita, o grito é salto.
Nem bom, nem mau,
Em meio à fuligem
Da sua consciência
Em vertigem.
Descalço, no tronco
Dos pés, o machado
Do tempo. Invisível.
Ela está sorrindo
A andar, e, andando,
Que ardente apelo o
Faz ter dor por dentro?
Seu bafo deforma ou
Senta diferente?
Nas tetas da rua
As marcas de dente
São dele, são tuas
E de toda gente.
Em volta, monstros com pneus.
Um homem atravessa na faixa.
Com o que sobra, o asfalto.
De tanto mover os pés,
Quando grita, o grito é salto.
Nem bom, nem mau,
Em meio à fuligem
Da sua consciência
Em vertigem.
Descalço, no tronco
Dos pés, o machado
Do tempo. Invisível.
Ela está sorrindo
A andar, e, andando,
Procura um espelho,
Para seu ser côncavo.
Tem cheiro de sombra
O seu desencanto.
Para seu ser côncavo.
Tem cheiro de sombra
O seu desencanto.
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