Há horas que sangram
Em relógios-cais,
Vemos nossa alma
Padecer em ais.
Relógios são frágeis
No tempo atual,
E nos desesperam
Sem tique ritual;
O tempo a correr
Vai manco, apressado.
E cai a valer
Doendo do lado.
Em relógios-cais,
Vemos nossa alma
Padecer em ais.
Relógios são frágeis
No tempo atual,
E nos desesperam
Sem tique ritual;
O tempo a correr
Vai manco, apressado.
E cai a valer
Doendo do lado.
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