Sei que, de mãos calosas, um homem
Pode derrubar um prato. Mesmo tu,
Sem calos, adquiriste o direito
A derrubar o fogo de Prometeu.
É teu o magno e inelutável direito
De esfarelar a luz
Moldando signos em carne escura
E de chorar como quem assistisse novelas
E tivesse os olhos mortos em todas elas.
Pode derrubar um prato. Mesmo tu,
Sem calos, adquiriste o direito
A derrubar o fogo de Prometeu.
É teu o magno e inelutável direito
De esfarelar a luz
Moldando signos em carne escura
E de chorar como quem assistisse novelas
E tivesse os olhos mortos em todas elas.
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