Necessita o eu de estar
Onde vai a noite a pino.
De tanta lua, me sonho
Sol soltando os intestinos.
Que vença a morte outros versos,
Que nos meus há muitos medos,
Por não ser muito disposto
A ter coragem nos dedos.
Necessitam que me mude,
Que concorde e seja imerso
Em valente atitude.
Mas o espelho enxerido
Se estilhaça e o interno açude
Medra águas divididas.
Onde vai a noite a pino.
De tanta lua, me sonho
Sol soltando os intestinos.
Que vença a morte outros versos,
Que nos meus há muitos medos,
Por não ser muito disposto
A ter coragem nos dedos.
Necessitam que me mude,
Que concorde e seja imerso
Em valente atitude.
Mas o espelho enxerido
Se estilhaça e o interno açude
Medra águas divididas.
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