Ouço-te o banho.
Imagino-te lua minguante.
O barulho do chuveiro em sonoplastia.
A água escorrendo o perfume de ti.
Que eu senti de perto ainda há pouco,
Quando te abraçava, em nudez de invasão,
Paradas as mãos na trêmula curva dos teus quadris,
Os cabelos presos, caídos pela doença,
O escoar do teu cálice,
E tua alma de galáxia que logo subirá, em ascenção,
Em conjunção com as estrelas de nossa memória.
Te amo.
Em constelações de fúria e revolta,
Aguardo-te. Para amorterapia.
Imagino-te lua minguante.
O barulho do chuveiro em sonoplastia.
A água escorrendo o perfume de ti.
Que eu senti de perto ainda há pouco,
Quando te abraçava, em nudez de invasão,
Paradas as mãos na trêmula curva dos teus quadris,
Os cabelos presos, caídos pela doença,
O escoar do teu cálice,
E tua alma de galáxia que logo subirá, em ascenção,
Em conjunção com as estrelas de nossa memória.
Te amo.
Em constelações de fúria e revolta,
Aguardo-te. Para amorterapia.
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