Minhas falas avançam mergulhadas de planícies.
Há um quê de espada enferrujada nos meus cascos.
Cuidado com o tétano, leitor.
Mesmo na mansidão lírica, cuidado.
Trilho sozinho os raios
De algum olhar que aqui calha.
O amor é melhor nos olhos.
Não sou desejável
Como aquele vaso na janela.
Todas as palavras que quero passam por mim
E nem me ligam. As que não quero se apegam.
O amor é melhor nos olhos.
O amor é melhor nos olhos.
Sou um cavalo das selvas urbanas.
Onde corro é por dentro.
Mas essa história de amor melhor nos olhos
Nasceu com o corpo dormindo.
Há um quê de espada enferrujada nos meus cascos.
Cuidado com o tétano, leitor.
Mesmo na mansidão lírica, cuidado.
Trilho sozinho os raios
De algum olhar que aqui calha.
O amor é melhor nos olhos.
Não sou desejável
Como aquele vaso na janela.
Todas as palavras que quero passam por mim
E nem me ligam. As que não quero se apegam.
O amor é melhor nos olhos.
O amor é melhor nos olhos.
Sou um cavalo das selvas urbanas.
Onde corro é por dentro.
Mas essa história de amor melhor nos olhos
Nasceu com o corpo dormindo.
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