As maçãs do amor grudadas.
Grudadas, entende?
Não podemos dizer que havia algo mais real.
Ao subir na árvore, sentimos o tronco escorregadio.
O dia perdia um pouco da inflorescência da aurora súbita.
Os frutos eram movimentados pelo vento oeste.
O pensamentos pelo vento do inverno e o corpo, de sementes, se espalhava como sempre.
Ao sabor da surpresa das coisas.
A morte sempre foi um óbice ao eu incompleto.
Por mais que subíssemos, jamais chegamos ao topo da árvore, onde galhos imitavam multidões aglomeradas.
Por sua grande variedade de espécies, as maçãs do amor jaziam grudadas.
Jamais desgrudaremos?
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