Depois de cortar as asas,
andou entre os homens.
Cortou-as, com dor,
pois dor se permitia.
O pó ficou nos dedos,
ele voou-se no elo
que o fez ver nuvens
sem camisola.
Desceu pra terra,
escorregando em arco.
Ao colidir com avi-
ão,
caiu no chão.
Atravessou a rua
Com fome e fuselagem.
Do outro lado, duas
palavras viu.
Pegou-as e devolveu-as ao silente próximo
deficiente de palavra.
Depois voltou ao ponto de origem.
Tirou do seu sangue
pedaços sonolentos de meteoro
e deu-os aos pássaros dos beirais.
Estes os ancestrais dos nefelibatas.
andou entre os homens.
Cortou-as, com dor,
pois dor se permitia.
O pó ficou nos dedos,
ele voou-se no elo
que o fez ver nuvens
sem camisola.
Desceu pra terra,
escorregando em arco.
Ao colidir com avi-
ão,
caiu no chão.
Atravessou a rua
Com fome e fuselagem.
Do outro lado, duas
palavras viu.
Pegou-as e devolveu-as ao silente próximo
deficiente de palavra.
Depois voltou ao ponto de origem.
Tirou do seu sangue
pedaços sonolentos de meteoro
e deu-os aos pássaros dos beirais.
Estes os ancestrais dos nefelibatas.
Comentários