- Lá a igrejinha do poeta contemporâneo,
ágora de seus pares.
- Bem os noto daqui deste solo de escarro e vidro.
- Sempre existiu a obra contemporânea.
- Com tempo a rã das obras.
Então Zé-Que-És disse:
-Vamos no Bar Sécu-Linfindo?
-Estou mal - disse Léo.
- É logo ali...
-Ah, aqui.
- Aqui parece o...
Raspei num degrau. Ninguém viu.
-A grande literatura é apenas um pote-linguagem significativo com bastante ser dentro.
Jogando siverbuca, Ninguém falou:
-Qual o sentido da dor no nada que embola nesta mesa verde?
O signo deu um tapinha na bunda da garçonete Ahnos. Porém, perdeu os ovos.
Entrou correndo um mulato saído de um romance de Azevedo.
- Ei, calma! - E leu na face do mulato o ideograma chinês: desenho de um poema sísmico. Aos poucos todos foram saindo do....Sempre teve muito homem lá.
Mas a garçonete Ahnos Sonha valia por todas as musas.
Assim, suas frases recriavam em flutuação :
-"Seu sorriso concorre com o arco-íris!".
No outro lado do lápis, Alguém vomitou um mar de letras, disse:
-Sig(n)emos então, vós e eu,
Enquanto há luz e esperança estendida
Na desesperança infame de outros corpos,
Prestes a voar, testando o tédio,
Através das inexistentes ondas no óleo,
Noites envoltas nas águas poluídas,
Ao lado de medos definitivos
Em moradas inchadas de nada:
Corpos que se alongam como sonhos,
Mas de noite eterna.
ágora de seus pares.
- Bem os noto daqui deste solo de escarro e vidro.
- Sempre existiu a obra contemporânea.
- Com tempo a rã das obras.
Então Zé-Que-És disse:
-Vamos no Bar Sécu-Linfindo?
-Estou mal - disse Léo.
- É logo ali...
-Ah, aqui.
- Aqui parece o...
Raspei num degrau. Ninguém viu.
-A grande literatura é apenas um pote-linguagem significativo com bastante ser dentro.
Jogando siverbuca, Ninguém falou:
-Qual o sentido da dor no nada que embola nesta mesa verde?
O signo deu um tapinha na bunda da garçonete Ahnos. Porém, perdeu os ovos.
Entrou correndo um mulato saído de um romance de Azevedo.
- Ei, calma! - E leu na face do mulato o ideograma chinês: desenho de um poema sísmico. Aos poucos todos foram saindo do....Sempre teve muito homem lá.
Mas a garçonete Ahnos Sonha valia por todas as musas.
Assim, suas frases recriavam em flutuação :
-"Seu sorriso concorre com o arco-íris!".
No outro lado do lápis, Alguém vomitou um mar de letras, disse:
-Sig(n)emos então, vós e eu,
Enquanto há luz e esperança estendida
Na desesperança infame de outros corpos,
Prestes a voar, testando o tédio,
Através das inexistentes ondas no óleo,
Noites envoltas nas águas poluídas,
Ao lado de medos definitivos
Em moradas inchadas de nada:
Corpos que se alongam como sonhos,
Mas de noite eterna.
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