O que me transforma
É sem lide?
É a vida fosco vidro
Ou revide oco?
Os cacos me esboçam
Em postas de espelho
E ferem a escrita
Da pele que sanfona.
Dei mil vidas às mãos,
Dei corte ao doer,
E gerei-me graças
Ao me estilhaçar.
Fiquei ser de pontas,
Da lua no entorno
Ser de insones
Semas e espinhos.
É sem lide?
É a vida fosco vidro
Ou revide oco?
Os cacos me esboçam
Em postas de espelho
E ferem a escrita
Da pele que sanfona.
Dei mil vidas às mãos,
Dei corte ao doer,
E gerei-me graças
Ao me estilhaçar.
Fiquei ser de pontas,
Da lua no entorno
Ser de insones
Semas e espinhos.
Comentários