Observo que de mãos arregalando
a poesia acordou imóvel em cima
e suas bandas macias sobre a laje
ofuscam até o sol na história
que se altera
e suas bandas macias sobre a laje
ofuscam até o sol na história
que se altera
o suor deslizante em seus vales de frases
sua circunferência ressentindo o verso morno
e passada a manhã, a poesia, sentando nos olhos
fuzilados pelos fatos, viola a lei do real
como se estivesse sem bloqueador racional
Comentários