A rosa que levanto
dos ranhentos roseirais
A rosa que levanto
do que vejo nos quebrantos
A rosa que levanto
olhando os mendigos tantos
A rosa que levanto
ao desfolhar espelhos
A rosa que levanto
da memória em vermelho
A rosa que levanto
dos espinhos que acoberto
A rosa que cubro de aço
como espada que desfio
enquanto abro o compasso
no limite que me crio
é a rosa que alimento com meus passos
de água e papel
dos ranhentos roseirais
A rosa que levanto
do que vejo nos quebrantos
A rosa que levanto
olhando os mendigos tantos
A rosa que levanto
ao desfolhar espelhos
A rosa que levanto
da memória em vermelho
A rosa que levanto
dos espinhos que acoberto
A rosa que cubro de aço
como espada que desfio
enquanto abro o compasso
no limite que me crio
é a rosa que alimento com meus passos
de água e papel
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