Tenho a alma exangue
Sob bombas lerdas.
O poeta joga
A face sobre.
O anjo quase-morto.
Sob a valeta violenta.
Sempre quase-deitado.
À terra rente, de-lado.
Sempre no inusitado
Signo/lápide/barro.
O anjo enrola triângulos.
Sob eles pedaços de deus.
Limpa o barro do entorno.
Sob a lama em tédio.
O anjo para almas bêbadas,
Só, de voo em voo.
Ávido.
Violentando noites de asas em fogo.
Minha existência :
chãos de meu outono.
Sinos/lascas/carro
abarrotam sentidos.
Sob bombas lerdas.
O poeta joga
A face sobre.
O anjo quase-morto.
Sob a valeta violenta.
Sempre quase-deitado.
À terra rente, de-lado.
Sempre no inusitado
Signo/lápide/barro.
O anjo enrola triângulos.
Sob eles pedaços de deus.
Limpa o barro do entorno.
Sob a lama em tédio.
O anjo para almas bêbadas,
Só, de voo em voo.
Ávido.
Violentando noites de asas em fogo.
Minha existência :
chãos de meu outono.
Sinos/lascas/carro
abarrotam sentidos.
Comentários