É difícil usar
as cortadas palavras
em gengivas famintas
e entrelaçar ossos à alma
das tintas secas
e lembrar dos limites da bondade
como daquele quadro
onde um menino etíope olhava fixo
em seu desejo de não estar lá,
um urubu comendo
no buraco de seu ventre
um inferno engolido às pressas
(novo Prometeu?)
as cortadas palavras
em gengivas famintas
e entrelaçar ossos à alma
das tintas secas
e lembrar dos limites da bondade
como daquele quadro
onde um menino etíope olhava fixo
em seu desejo de não estar lá,
um urubu comendo
no buraco de seu ventre
um inferno engolido às pressas
(novo Prometeu?)
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