Vem o amor com certezas,
Bate em portas com tesão,
Sangrando seus mitos gregos.
Mascando sem dó seu pão,
Com muita libido sôfrega
Em mil crostas de paixão.
A canção que ele escreve
Não cabe toda no afã
Dos desejos confessáveis
Nem sequer pode a divã.
Não precisa ser recíproco
O seu mergulho quântico.
Assim o amor dispensando
Os braços de canto em fá.
Que não esteja em conforto,
Isso pouco se lhe dá,
Ele a tudo com seu fado
Suporta, sem tralalá.
A flor que ele abre: benção
Dos atritos que o aferventam
Tem seu perfume envolvendo
O tempo com cargas densas
De fervor, com seus imóveis
E móveis gestos apensos.
(Dizem que o amor aos domingos
Com a família em volta à mesa
Vez em quando imita missas
Pra ter de Deus vista acesa
Que por ser Velho seduz-se
De cupidos na afoiteza.)
Bate em portas com tesão,
Sangrando seus mitos gregos.
Mascando sem dó seu pão,
Com muita libido sôfrega
Em mil crostas de paixão.
A canção que ele escreve
Não cabe toda no afã
Dos desejos confessáveis
Nem sequer pode a divã.
Não precisa ser recíproco
O seu mergulho quântico.
Assim o amor dispensando
Os braços de canto em fá.
Que não esteja em conforto,
Isso pouco se lhe dá,
Ele a tudo com seu fado
Suporta, sem tralalá.
A flor que ele abre: benção
Dos atritos que o aferventam
Tem seu perfume envolvendo
O tempo com cargas densas
De fervor, com seus imóveis
E móveis gestos apensos.
(Dizem que o amor aos domingos
Com a família em volta à mesa
Vez em quando imita missas
Pra ter de Deus vista acesa
Que por ser Velho seduz-se
De cupidos na afoiteza.)
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