Quem se avexa come cru,
quem arranha o verbo adoece,
na retina estricnina
delírios dá e enlouquece.
Quem vem da noite amanhece,
tem a sintaxe profunda,
pra quem o lê dá uma peste
do redigir oriunda.
Quem quiser segui-lo um pouco,
fadado ao ranger de dentes
estará, em verbo louco.
E, insistindo o inocente
No noturno poeta mouco
Virará em corvo doente.
quem arranha o verbo adoece,
na retina estricnina
delírios dá e enlouquece.
Quem vem da noite amanhece,
tem a sintaxe profunda,
pra quem o lê dá uma peste
do redigir oriunda.
Quem quiser segui-lo um pouco,
fadado ao ranger de dentes
estará, em verbo louco.
E, insistindo o inocente
No noturno poeta mouco
Virará em corvo doente.
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