passo perto
atalho a linha
parto o traço
se espalho, divido,
se me espalham,
devido?
carrego dentro de mim
no nascer que me escapou
o dia de onde vim
a vida é um poço
torço pra subir....
é osso
depois da brasa,
a brisa
abre asas
no largo do sapo,
atalho a linha
parto o traço
se espalho, divido,
se me espalham,
devido?
carrego dentro de mim
no nascer que me escapou
o dia de onde vim
a vida é um poço
torço pra subir....
é osso
depois da brasa,
a brisa
abre asas
no largo do sapo,
um barqueiro rema
sem dar trela a papo
no cemitério israelita,
um cachorro cheira
a libélula esquisita
no cruzeiro, diligentes
pioneiros descansam
em azulejos, silentes
na biblioteca
as traças leem,
desempregadas
sambaquis lembram
caldeiradas, prantos,
samba, morte, lá e aqui
na light, perfeitas
pra um chá inglês
as borboletas
leal leon
ardo de judiar
sons nos ossos
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