20 DE JULHO DE 2015
SILÊNCIOS NÃO SÃO MAIS TÃO....
O tigre perde o sonho e a esperança,
meu ninho se esfarela neste claro,
como uma barragem destruída
no avanço, dando espaço para o golpe.
A astúcia de ser bom padece um pouco,
o tigre e o seu rajado dão o mote,
canalhas urubus vem a galope
cobrar pedaços bons de nossa carne.
Na Europa, sombra densa e vento forte,
na tempestade do euro fazem fúrias,
aqui sobram juízos muito infames,
e o tigre ruge mais e, velho, tosse.
Levanto a direita mais à frente,
protejo com a esquerda o que retorna,
a fala me desanda e fere as normas,
silêncios não são mais tão inocentes,
e a alma do poeta perde a forma
sob a violência das notícias
que sangram nas manchetes que adornam
a sempre insondável roda-viva
SILÊNCIOS NÃO SÃO MAIS TÃO....
O tigre perde o sonho e a esperança,
meu ninho se esfarela neste claro,
como uma barragem destruída
no avanço, dando espaço para o golpe.
A astúcia de ser bom padece um pouco,
o tigre e o seu rajado dão o mote,
canalhas urubus vem a galope
cobrar pedaços bons de nossa carne.
Na Europa, sombra densa e vento forte,
na tempestade do euro fazem fúrias,
aqui sobram juízos muito infames,
e o tigre ruge mais e, velho, tosse.
Levanto a direita mais à frente,
protejo com a esquerda o que retorna,
a fala me desanda e fere as normas,
silêncios não são mais tão inocentes,
e a alma do poeta perde a forma
sob a violência das notícias
que sangram nas manchetes que adornam
a sempre insondável roda-viva
Comentários