Das beiras dos bosques onde receitaram
rezas para o fígado e o coração,
ervas para a febre, a erisipela,
e outras dores (in)conexas,
das beiras das piras onde queimaram,
por terem cabelos vermelhos,
ou uma mancha sacra nos joelhos,
das bordas dos homens que lhes odiaram,
e lhes romperam,
dessas bordas
ficaram
sem vingança
nos tanques, servindo religiões
de seus homens, que falam
de um Grande Homem
que as julgará, com Seu Filho,
que lhes olhará, sem culpa,
com as órbitas de olhos amorosos
prendendo-as em conceitos
de Heroínas do Lar,
sacrificadas ao eterno amor
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