Busquei criá-la em bom tamanho.
Ano passado, longe a caverna.
Sei que personagens são difíceis.
Então, olhei. Levei o dedo, teclei.
Criei a fonte maior que a moldura.
Sem detalhes. Fora do ar
Seu vulto com livre paisagem.
Eu me disse assim:
-Uma frase a não-ser sendo. Isso.
Superior beleza na ausência.
No hálito com dentifrício de ficção.
Nas axilas das letras crespas numeradas.
Nas varizes dos confusos períodos curtos.
Faço cons/letra/ções em sopas.
Pelo código súbito teço orvalhos.
Dos olhos em branco papéis faço,
Cozidos.
E embaralho o pensar pra que não finde
O mistério do existir em refundar-se.
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