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Mostrando postagens de outubro, 2009

QUEBRADIÇO ORGULHO

Há o quebradiço orgulho de fazer relevos orais num palanque velho, como um leão de lata. Alguns assim sôffregos Entram na política. Ele, o ser, vai salivando com dissimuladas atitudes, e avança e se torna vaidoso em seu nada. No poeta o desejo de ser os confins, e assim enriquecer na noite os jogos das florestas que a mente tece e esquece, enquanto o sonho afaga... Há muita vida renhida no poético corpo de barro, embora a velhice seja faca. Apesar da pele do espaço breve nos órgãos do nosso tempo de rouca linguagem política.

NÃO ME EXTINGA

Não me extinga de sua mente  não me xingue de se(mente)  não me canse  não me benza  não me amanse  não me apense a teu processo  não me anexe ao teu tenso plexo  me adense dancing  não se abanque em minha banca  pois é vária em sua seiva/ceifa  me desescreva os restos  não me aperte e acerte  punhos leves breves  me abra e me erre  não me negue  cegue a lógica e mágica  pegue a trágica moda  de desamar entregue  esqueça os cômodos  divãs de vãs  câmaras louçãs  e mádida exclame  a anti-extinção da chama  e me ame veja  reveja esteja  ao centro e ache-me  e aja-me  não me extinga  nem aperte  de novo a seringa-desprezo na rocha do ser.