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Mostrando postagens de outubro, 2011

HOMINIS MORES

Choram a morte do homem não sua lavoura não sua família não teve lavoura nem família só teve um lápis e uma caderneta quando dormiu no mármore quase escreveu algo um risco ficou como obra máxima quase não fica nem isso

O SER VOE

Vento que vagas Fundo a vogar O que divagas Por entre rochas Duras no a(mar)? Voando em vão Voraz virando Violento e forte Violando vilas Vais opulento Voilà me leva Nesse arrebento De flutuar Sobre estas dores Venta em meus olhos Vento em folgança E que o Ser voe Pr'outras lembranças!