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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

POP POIESIS

Recordo, agora, placentas que no papel deixei. Qual o que Da minha Escrita Infeliz. Pelo fictício tragédias atravessam. O. Quem. Aqui o borrado ser descansa suas verborróidas no branco opaco. Todos esquecem algo-do-ser quando se convertem à Academia dos Poetas que dão o segredo da espada aos que ignoram o caminho de OZ (falso mago, aliás). O que é o ser poético se quando está e é movimento do lápis sem pensar sim/não? O. Que. Qual. Quem.

NO MOMENTO

As cidades que criei  são incompatíveis com as ervas daninhas  de seus habitantes. Demasiadas as responsabilidades urbanas. Cidades não podem ser criadas assim sem alegria. Tenho de me desintoxicar de quimeras. Tenho de me entupir no entanto delas.

A VERDADE SOBRE AESHMA DAEVA

Não havia mais tempo. Era necessário extrapolar  o léxico e críticos impostos. O centro estava vazio  e eu possuía o vermelho-coral. No céu as letras desciam finas. Sem joelhos, a chuva já. No entanto, Algum dançou diante de linguagens com odor de papiros. Dançou e perdeu, subjugado pela lembrança e pela ausência. Última imagem de seus olhos – uma rubra aliteração no gancho do adversário Aeshma Daeva. Espalharam boatos e o menino Aeshma sofreu bullying, a cabeça no vaso sanitário. Era um lutador e ainda teria de pisar no WC e criar poemas marrons duzentas mil vezes. Ainda assim, não perdeu o apelido de Asnoverus.

CARTINHA DE UM PERO SACANA

Andam nus, sem veste alguma, Ou quando muito, uma pena. Não fazem o menor caso De rezar, fazer novenas, Entre eles muitos primam No alisar as vag...melenas. A feição é serem pardos. Quando festivos - amáveis, Bonzinhos, com os vizinhos. E é bom que aqui se frise: As fêmeas têm saradinhas Pererequinhas felizes. Fez-me um santo a sugestão: Meter verso nas cunhãs, Rimas tecendo em seus vãos. Mas, sem ação, olho e a vã Visão estrofes escreve Na luz que do céu se atreve.