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Mostrando postagens de junho, 2017

DE MINHA LAVRA

De minha lavra martelo perverso intrigando a fábula. Eu me espero nesta gigante solidão. Com fragilidade nos dentes, devoro frases selvagens cariando de ouro a boca. Como só me encontras nas nuvens da fábula, permito que me vejas, deste galho frágil onde pousas, linda como o canto das palavras chamuscadas e vivas.

POEMA DE MIM

Entre trovões e relâmpagos, fingia estar  numa tragédia de Sófocles, frente à faca das arquibancadas, onde olhos moravam de pupilas raiadas  a mostrar faces inusitadas. Disseram-me que não eram tão assim quanto o meu medo os fazia, e que eram em verdade  belos olhos e que não nutriam pelo palco  grandes ódios. Eram olhos  que há muito tempo  miravam  ene terremotos e  ritos  pândegos de viés. Convencido, como a voz  de uma gralha de vidoeiro, banhei-me na charneca onde,  quebrando-me e rindo, me fizeram cair os olhos e  meu casco-cosmos se quebrou. Tive de colar e explicar  o poema e este ato foi meu supremo pecado. Fui condenado  e suspenso por segundos  da que sempre melecara. Sempre me imaginara  a réplica vitrificada  de um Verso  sem carnes. Quem me vê  assim cantando  não sabe o Poema  de mim. Da máscara, eu sou  coadjuvante e dentro.

SUI FINDAM

ser poeta etc etc etc sobre o mundo e si no lago do tempo é urrar nas bolhas- espaço do ser e seu aço dos pés por di- as usando fingeres como sapax versos e passar inventando a dor de além do bojador etc etc etc uns frágeis frades-sapos sui- findam frases em liturgias-tchibum !!!