Às vezes, dou cada pulo de pensar e não consigo enovelar as nebulosas do meu imaginar que não termina. As vezes, dou a impressão creme dental, e todos julgam que sou um domador de sorrisos, controlado ator. As vezes, desabo de cansaço de estar, planejo um roteiro ou livro e escorro rubro sobre a dor fina do estar. Consigo me ultrapassar escrevendo a história impermanente de coisas que trabalham e se divertem como ser. Possuo minhas estranhezas, dando pulos sem se mexer e remendando a ponte de madeira podre que me sustenta.
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA