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Mostrando postagens de maio 20, 2013

LÍQUIDO VERBO

Irreprimíveis, às vezes, as águas agitam-nos. Mal levantamos as mãos, afogam-nos com suas palavras. Não podemos nos conter e o líquido verbo domina. Intermináveis braços criamos para nadar e sobreviver.

VÍRUS DA PAIXÃO

A doença salubre da paixão...ela.... como um cavalo a galopar seu vírus. Pisou no meu pé de pedra em pó com sua pata de tempestade. Atuou no menisco do coração, impossibilitando a joelhada cordial. A doença salutar da paixão...ela.... ela como um camelo sutil, cuspindo um oceano, me fez cair da mesinha no piso em vidro do amor e torceu-me a coluna de cristal, impossibilitando o salto dos olhos para o racional. A doença insalubre da paixão curvando-nos a fala...ela.... Ela como um exaustor sugou-me palavras que eu tinha polido.