O desespero no limite A sempre iterritorial habilidade de sonhar O navio invisível lembrando Quantas? Chegar a algum lugar pretensão Num tempo de destruição de todos os lugares Num tempo de destruição do ir e vir Num tempo de destruição dos direitos cruciais Num tempo de triunfo dos déspotas públicos esclarecidos Num tempo de sem-tempo a não ser para desmontes do humano A pergunta que se faz é se há um pão de teatro para comer em paz Um pão de pintura pra se morder Um pão de escultura um pão de música Sem se tornar artista oficial Sem a necessidade de comprar vaselina Para que não doa o falo-imperialismo-econômico Como buscar o transreal sem dor O paraíso no mármore linóleo madeira acústica Como estar seguro na fronteira entre o real e o ilusório Como estar seguro fugindo de si mesmo O neo-fascismo acena com as delícias Querendo invadir os sonhos As faces do anjo maquiadas por telas e telões Na direção da terra prometida O sangue escorrendo dos ...
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