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Mostrando postagens de outubro 27, 2017

O DES MATA

Na tela, desumanidades  zumbindo. A platéia é fantoche e ainda dorme acordada  esperando a moto com a droga delivery. A mão de um monge dobra  e se agarra à luz do foco. O Fulano Fu acorda a buscar  suada substância na luz que acaba. Um personagem de canto  não quer acordar. Sonha na Tela. No papel, a busca do Além-Território. No País Onde Enterram Direitos, ofertam pros Reformados Santos códigos sem benzimentos. Punem por amor. A Tradição do Des do In prossegue legal  nativa impermeável . O ator sobe na carroça.

PAREM OS DIÁLOGOS

(Parem os diálogos!  - Me passem aquele espetáculo  que está no outro lado da mesa?) - Mas é cozido de agora! - É. E daí. Máscaras Dada colam-tecem no palco olhares de vista fina  e cheiro de banheiro de suja pastelaria com um odor de esperma em corpos sutis com curvas como sinos e ouvidos lendo olhos ouvindo  nádegas museólogas de Velhinhas Lúbricas e Sapecas que cozem na cozinha aquele espetáculo,

EU QUERIA TE DIZER

Eu queria te dizer. Te observei  de um penhasco real ou de um fosso de papel desenhado por Crisântemo, um empetalado japonês, olhei um pouco abaixo de  onde há um anão gigante com safadeza nos olhos: eu, a te comer, Cleópatra, perdido numa revista de Carlos Zéfiro, de um museu antigo onde entravam poucos. A revista - um alçapão onde há desenhada uma nota musical que fode todas as linhas da pauta.