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Mostrando postagens de setembro 29, 2011

DE QUATRO EM QUATRO ANOS

Hospedamo-nos no barco do dia. Sentimos o cheiro dos fétidos canais. Sentimos o cheiro dos peixes perfumados. Conversamos com as sardinhas da limpeza. Os tubarões pegam todo o dinheiro dos pescadores. Vez em quando, de quatro em quatro anos, nos comícios. Por vezes, um tubarão se une a outro. Gostam de santinhos, tem mesmas barbatanas. O cheiro do peixe não nos matará, embora. As urnas estão cheias de águas-vivas a longo prazo.