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Mostrando postagens de dezembro 23, 2012

CAÇOADA RUDE

Chalaça chula, me desculpe. Foi chalaça, Passa. Rechaça. Caçoada rude. Massa. Fiz o que pude. Zombei. Ferrei. Ferrado. Se mude. A cachaça é pura. Fico aqui. Lasso da Flor do Lácio.

VOU-ME EMBORA EM PÁSSO ÁRDEGO

Quem sabe aponte ou pinte em Pequim um peixe em tortura, foto de Pasquim. Quem sabe em Pequim os dragões me levem e tigresas chin me estraçalhem breve. Quem sabe em Pequim deite fogo ou não num pagode em brim, teto de fogão. Não ouvi o mando do infiel mandarim, pois me doem, gritam seis pedras no rim . A Kuan que desejo não escolhe cama, nela darei beijos com sol sobre a lama. Seus olhos rasgados como duas flamas, ao som do flautim, me tatearão. Andarei de burro brabo, sentadinho na garupa, com tetas no selim fazendo upa-upa. E mil musas nuas sob azuis jardins comerão a sós versos-serafins. Me aguarde, então, Passo árdego/Pequim! Em ti gastarei A vida aos pouquim!