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Mostrando postagens de março 27, 2013

ENGENHARIAS

Engenharias Não exigem arrancos De emoções Nos verbais cantos. Os lápis se perdem De montar metais Nas redondas retinas Racionais. Espremidas as flo(letras) Entre parafusos No tabuleiro das letras De esquadro concreto.

SIGNO SOL GIRASSOL

No signo sanguíneo, A espada do dia. Na coroa de rosas, Espinhos noticiários. No espaço da massa/papel, Curvado o verbo em babéis. No oceano/tempo da letra, O salto do novo Ícaro. Na linha do corvo/sol,  O girassol sobre o abismo.

A BARATA COMO SOÍA

Quando ela queria me matar, disse pra ela não fazer isso. Assassina baratinha em cima da pele. Quando ela queria matar, era apenas para conseguir-me o amor, puro e total, a partir da pele em que passeava. O esforço para entendê-la era tão quente como raios de sol nas telhas, e explodia a cada palavra minha, pois talvez eu não visse, após tanto tempo, seu contorno bom de barata como soía.