O unicórnio que tenho no espelho fosco está gordo não come mais as frases doces nem bebe o que o corpo espreme. Vive olhando a alma do chão com medo da morte um olhar cego como apaixonado por escorpiões. O unicórnio que tenho chamado de Solidão ou de Molibdênio. Tem a mim só. Mas vive de cenho no chão mandando uma ordem: me ame me mate. imagem acima : ANDERS ZORN - Nosso pão de cada dia
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA