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Mostrando postagens de março 16, 2014

MEU OUTONO

Tenho a alma exangue Sob bombas lerdas. O poeta joga A face sobre. O anjo quase-morto. Sob a valeta violenta. Sempre quase-deitado. À terra rente, de-lado. Sempre no inusitado Signo/lápide/barro. O anjo enrola triângulos. Sob eles pedaços de deus. Limpa o barro do entorno. Sob a lama em tédio. O anjo para almas bêbadas, Só, de voo em voo. Ávido. Violentando noites de asas em fogo. Minha existência :   chãos de meu outono. Sinos/lascas/carro abarrotam sentidos.