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Mostrando postagens de setembro 2, 2014

O RITMO DA RUA

O começo da rua... e tudo hoje está tão deserto: uma folha que voa ao vento, um dente perdido na boca de lobo a focinhar restos de chuva e papéis de sorvete, um doce pé-de-moleque sangrando, mordido, uma pipa ralhando com o vento travesso Estranho o começo da rua, e tudo está tão longe, embora tão perto do lixo no saco aberto, e, depois do acidente, o resto das orações encostado na parede final Antes do meio, quando tudo começou em idéia, o ritmo antigo era dela, a Justiça, e ninguém estranhava as ruas