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Mostrando postagens de setembro 15, 2014

NINGUÉM TE PENSA

Um deles te chuta com toda a força, és estéril e lisa, esfarelas um tanto, um moleque te pega pois estás numa cidade como São Tomé onde o turismo suja as ruas, mas um outro rouba a ti e corre como um louco de encontro ao súbito e a mão afrouxa e tu escorregas para a lama de um terreno cheio de poças não és semente de ti nada sairá com tendência ao verde, fosses calcária terias cores diversas mas és pedra simples, apenas mero calhau sob ação de chuva, vento, gelo, calor, frio, e na noite ninguém te pensa pensou ou pensará

A FORMA INFORMA

A Forma informa que perdeu a receita da transformação e esclerosa ora velha ora nova literária ova a frase em formol não goza e o suor e o sonho molham a palavra para sempre embora a foice a persiga esfarele a fôrma do ó(bolo) e seu recheio a cidade segue imune a isso chove nuvem com canela na língua da noite