sei que decorre do pacto este sangue ralo e doce a paisagem que fingi nos olhos o cheiro que criei da ilusão o livro amarelo e com traças melhor digo: deixa as traças a que me façam companhia fico fácil desesperado e romântico sei que é inevitável leva a pedra que comprei de Sísifo as dores que serviram aos poemas os delírios que suguei das nuvens leva a língua que comprei de Íxion o cd do Pink Floyd o último lançamento da Ford que não tenho todo pacto tem suas regras pode levar a musa a rasgada blusa escrito yakusa e boca chiusa sobre minha inexistência sobre a panela preta a frigideira arranhada a xícara quebrada a alma com veias de sangue o corpo aéreo e por último leva o sentido que nunca descobri das coisas evitadas
BLOG PAIXÃO PASÁRGADA, ONDE UM DISCÍPULO DE HOMERO E TÉSPIS OFICIA