Para melhor matar-me (me-atar-te) Travei batalhas com vocábulos escuros. Não te rias, minha ovelha-negra. Eles eram fortes, duros como pedras. Vocábulos escuros são fortes de mentira, Mas as mentiras arredondam. Quando se mostraram, eu - créu. Olha a ponta de meu verbo raso em teu umbigo fundo. Tu não lembras, ninfa? Me traíste em todas as idades. E dei-te mágoas, espantos, enquanto melava-me os abstratos olhos míopes com os teus filamentos de traíra. Não crês? Eu também não. Mas está aqui. Escrito agora. Como se tivesse acontecido. Escrito na minha pele, herança da pele de meus pais e avós e outros antes deles, alguns com busto de bronze ou pele de lobisomem. ....E na época das ondas amarelas? Era teu escravo, falso eunuco, e para deleitar Netuno, que feriras em teu muco, me renegaste as idéias. Lembras agora? Esforça-te. Comeste todas as idéias das bibliotecas rubras do meu...