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Mostrando postagens de janeiro 24, 2014

SE O ESCRIBA MENTE

O que é que sente o escriba a se mentir, a tentar ir, quando a alma corta  o pulso, o que mente o que  fez, pensa ou pensava que devemos ter, que podemos ser em se envolver, em que termos ir como por prazer, o que perguntar, o que responder, o que decorar, o que compreender, o que qual e quando, ir comparecer, em qual seção, qual sentido ver no que é  se o escriba mente

MENTIRAS CONFIÁVEIS

Embora pense em Soraia  e sua saia, e ceta, não chora, fica sério e recompõe-se na atalaia de um bom poema, onde esquece  a boca séria e vária, em que a água  o molha e mata as frases falhas, que a liberdade empurra junto aos galhos diários, em que o homem pousa  e mata,  faz-se escravo tira foto de uma vã ação,  que pouco o move, escreve e como escreve  embora pobre despejando  sua sopa filosófica num chopinho com ovos de codorna enquanto passa a marcha a história

RAIZ MINHA

Ainda duvido desta dívida Com o Éden.  Mas só pra espantar essa incerteza, Tasco um beliscão nesta insípida Espada E com ela corto a maçã. Que pouco acresce,  embora parte da minha raiz.

POETA OU TEOPA

Coitado. Fodido. Dizem. Sim, vai poder ter uma mansão,  Aquela do pesadelo, disseram Um poeta entregue ao mercado Roupas novas Papel higiênico macio Daqui a pouco, um crítico será Esquecerá o poema e o jornal para a bunda Estará ganhando para ter opiniões Ainda pouco Para suscitar teses, hipóteses, halitose Ganhando redonda forma Defendendo a estética Seu estilo estará... Mas seu ser será? Poeta ou teopa?