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Mostrando postagens de maio 25, 2015

UM CORPO ÁVIDO

um corpo grávido guarda na ave- útero seu ovo ávido, depois o quebra ao vôo da vida aí o ser invade por carência o espaço do coração do outro - um mundo - e não é demasiado tarde para pintar ou atuar ou musicar o inabalável fluir

ONDE B

Meu bonde não passou. Esperei-o. Mas estava em outro século. Dormindo na memória do tempo. Não o bonde comum. Não o dos quadrinhos. O do filme. A metáfora é maior. Uma casa talvez. Um carrinho talvez. O olhar azul de um céu pra todos. A face lisa da água em todo ser. É isso. Não aquele onde B.

OUTRA VEZ

o espelho outra vez sempre falador falando o que já sei apressando para a corrida do tempo sem espaço entre duas sombran- selhas de lavar o tempo à sombra

PEIXE QUE PULOU

Todos se movimentam o espaço é disputado a voz em rouquidão as marchas são vorazes os pensares em pus fazem poças na estrada parte da política escorregar no peixe que pulou fora